quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Para o Sol


Criatura essa de estranho gracejo acende com teus meios
Uma fagulha neste ser mortal
Entre seus raios a infelicidade pode parecer infinita
Mas sempre tão amoral 
Com tanto cuidado por nossas vidas
Não deveria eu me sentir normal?
Mas tamanho é meu apreço 
Por esse ser imortal
Que lhe rogo vida plena
Como nunca antes igual

Se me ouve: Atende!
Se não, não finja que não entende !

Abro meus braços e lhe rogo
Mesmo que o desejo seja fatal
Me tras para perto de ti
E me tira dessa vida banal
Pois não passo mais um dia 
Como esse ser anormal!
Seja o preço do meu desejo
Ou o tamanho do meu apreço
Me ouça imortal
Só queria saber 
Porque não posso ser igual?

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